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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Feito artesanalmente



Ofício de pano

A Pikilika Oficina de Artes é comandada pela dupla Maria Helena e Gisele Germano Palenzuela, que confecciona produtos decorativos de tecido. Além de ser um caso de sucesso microempresarial, sob o viés do compartilhamento, as artesãs não ficam somente na teoria (sim, elas promovem cursos), mas, na prática, também: os retalhos que não são reaproveitados na própria oficina são destinados a outras instituições. Galo Juca, R$ 95, flores a partir de R$ 5 (cada). Tel.: (11) 2629-3859; www.pikilika.com.br



Sem limitações

A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP) reúne artistas plásticos que não podem usar as mãos para executar suas telas. A renda resultante da venda da reprodução de suas obras em cartões e calendários auxilia os 770 integrantes da associação em todo o mundo. Em destaque, quadro de acrílico sobre tela pintado com a boca: “Lanchas em repouso”, de Marcelo Cunha. As obras são invendáveis, mas as reproduções em papel podem ser levadas para casa por meio destes contatos: Tel.: (11) 5051-1008; www.apbp.com.br



Ave bagunça

Foge do nosso controle: botões, fitas, miçangas e pedacinhos de tecido insistem em se espalhar pela casa, reinando a desorganização. Fabiana Sá é uma designer que não se preocupa muito com isso: “a criatividade toma conta do pedaço e se transforma em mil coisas”, justifica. Assim, toda bugiganga alcança um novo patamar, o de obra artesanal encantadora. Um bom exemplo são as garrafas customizadas com fios e flores de tecido, R$ 29 (cada), na loja Ôoh de Casa. Essa “Santa Bagunça”, como é chamada sua oficina, também abriga o reaproveitamento. Tel.: (11) 9208-4784; santabagunca@hotmail.com



Passado na hora

Não jogue os filtros de papel fora da próxima vez que passar um cafezinho. Vá juntando e faça contato com Rosely Ferraiol, uma designer que usa a matéria-prima em belas peças. Seu ateliê fica em uma penitenciária, onde conta com a colaboração de detentos na fabricação das peças, auxiliando na reinserção deles em novas atividades comerciais. Estima-se que, mensalmente, cerca de 20 mil filtros virem luminárias, vasos, garrafas e acessórios – todos pigmentados naturalmente, com temperos e especiarias. Tudo com preços em conta: o sousplat, R$ 35, o porta-guardanapos e as flores, R$ 8 (cada), e a garrafa, R$ 12. Tel.: (11) 2972-2224; www.roselyferraiol.com.br



Enfeite com PET

Por meio de doação ou de parcerias com associações de catadores de lixo é que os designers de interiores Bruno Tokunaga, Lika Oba e Marina Yoshiura recebem a matéria-prima ideal para dar conta de suas criações: objetos de PET. Garrafas de todos os tamanhos são aproveitadas; nem as tampinhas são deixadas de lado pelo ateliê Kazari (do japonês, “enfeites”). Após desinfecção e moldagem, as garrafas recebem verniz vitral para ganhar as tonalidades que você confere na luminária de LED com seis vasos retorcidos, R$ 80. Tel.: (11) 2855-3718; www.kazainteriores.blogspot.com

Daqui.


Um comentário:

Anne Lieri disse...

Soninha,quantos trabalhos lindos por aqui!Muito interessante!bjs,

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